Biografia

Roteiro para uma Biografia

Ainda é cedo para se elaborar a biografia de Wilson Valentim Biasotto, no entanto, por ser um homem público, é necessário disponibilizar o maior número de dados disponíveis a respeito de sua vida para que os eleitores possam formar uma idéia sobre ele.
Que fique claro, portanto, o que se lerá adiante não será exatamente uma biografia, mas um roteiro, roteiro que pretendemos ampliar gradativamente até que se tenha de fato uma biografia.

Filho de Maria Secagno Biasotto e Waldomiro Biasotto, Wilson Valentim Biasotto nasceu na Colônia Branca de uma fazenda de café pertencente a seus bisavós, Felice Biasotto e Maria Luiza Bignotto, no bairro das Três Barras, Município de Borborema, estado de São Paulo, no dia 28 de novembro de 1947.

Para realizar o sonho de estudar os filhos, Seu Waldomiro e Dona Maria venderam os seus bens rurais, suas vaquinhas, galinhas, apetrechos gerais e o cavalo alazão e, em 1953, mudaram-se para a cidade de Itápolis, São Paulo. Wilson Biasotto estava por completar 7 anos e seu irmão Jair João Biasotto, nascido em 28 de julho de 1952, tinha então 1 ano e seis meses.

Em Itápolis Wilson V. Biasotto completou o curso primário e iniciou o ginasial no Instituto de Educação Valentim Gentil.

Quando completou 15 anos seus tios Claudete Secanha e Jayme de Andrade Telles levaram-no para Catanduva SP, em busca de melhores condições de trabalho. Um ano depois toda a família mudou-se para Catanduva.

Em Catanduva Biasotto completou o seu curso ginasial na Escola Estadual Nicola Mastrocola e o curso Normal (formação de professores) no Instituto de Educação Barão do Rio Branco. Ainda em Catanduva graduou-se em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Catanduva.

Biasotto iniciou a sua carreira no magistério em 1972. Neste ano lecionou numa escola de Emergência no Município de Sales. Em 1973, também em escola de Emergência lecionou em Itajobi. As escolas de emergência eram escolas rurais multi-seriadas, ou seja, ao mesmo tempo o professor ministrava aulas para o 1º, 2º e 3º anos. No período noturno Biasotto lecionou no ensino de segundo grau (hoje ensino médio) em Itajobi e Catanduva.

Em 1973 Biasotto concluiu um curso de especialização em História do Brasil na Faculdade Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, São Paulo.

Em março de 1974 veio para Dourados para lecionar no Campus de Dourados da UEMT – Universidade Estadual de Mato Grosso – hoje Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Na Universidade Biasotto construiu a sua carreira devotando-se ao ensino, à pesquisa e à extensão universitária. Concluiu o Mestrado e o Doutorado na Universidade de São Paulo, USP, em História Social.

Em 1976 Biasotto casou-se com a professora Helena Maria Schvarcz Biasotto, lembrada carinhosamente como professora Leninha. Em 1977, do casal, nasceu a primeira filha Mirella Biasotto, estudante de Pedagogia; em 1980 nasceu Etienne Biasotto, estudante de Engenharia Elétrica e em 1981 nasceu Milenne Biasotto estudante de Letras.


Em março de 2004 Biasotto completou 30 anos em Dourados. Foram 30 anos dedicados à Educação, à Cultura, ao Sindicalismo e a Projetos Sociais.


Em 1974 foi fundador do Teatro Universitário de Dourados, que teve 17 anos de atuação, sendo que treze anos, até 1987, foi de atividades ininterruptas.

Em 1978 foi fundador e primeiro presidente da ADP (Associação Douradense de Professores), atual SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados)

Ainda em 1978 fundou e foi o primeiro vice-presidente da FEPROSUL (Federação dos Professores de Mato Grosso do Sul), hoje FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul)

Em 1982, após quatro anos de debates internos na UFMS/Dourados e debates externos, principalmente no seio do professorado, Biasotto lançou, pela primeira vez por escrito, a idéia da criação da Universidade Federal da Grande Dourados.

Em 1983 defendeu na Universidade de São Paulo – USP - a sua dissertação de Mestrado:
“O rei como fonte de justiça nas crônicas de Fernão Lopes”, o que lhe valeu o título de Mestre em História Social.

Em 1983 foi um dos responsáveis pela implantação do curso de Ciências Contábeis na UFMS/Dourados. (Vide a respeito da implantação dos cursos da UFMS em Dourados as Crônicas escritas por Biasotto em 1976)

Em 1991, em co-autoria com José Laerte Cecílio Tetila publicou o livro: “ O movimento reivindicatório do Magistério Público Estadual de Mato Grosso do Sul: 1978 – 1988”, pela editora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul”

Em 1995 defendeu tese na Universidade de São Paulo – USP, intitulada: “Imaginário e Realidade Social das Crônicas de Fernão Lopes”, o que lhe valeu o título de Doutor em História Social.

Em 1984 e 1995 foi presidente da Associação dos Professores do Campus de Dourados da UFMS (hoje Adourados )

Em 1996 foi eleito diretor do Campus de Dourados da UFMS exercendo o seu mandado entre 1997 e 2000.
Como diretor do Campus da UFMS/Dourados, entre outras realizações, foi o responsável pelo projeto “Cidade Universitária de Dourados” e pela criação dos cursos de Administração de Empresas, Direito, Medicina o Mestrado em História, o de Entomologia e Recursos da Biodiversidade, além de deixar encaminhado o Projeto de Mestrado em Geografia.

Em 1996 idealizou e, em conjunto UFMS/Dourados, UEMS e UNIGRAN, realizou o I FESTIVAL DE TEATRO UNIVERSITáRIO DE DOURADOS – I FESTUDO –

Em 1998, por iniciativa dos vereadores Laerte Tetila e João Grandão. recebeu da Câmara Municipal de Dourados o título de “Cidadão Douradense”, pelos relevantes serviços prestados ao Município.

Em 1998 publicou o livro: “Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberato Leite de Farias”, pela editora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, E vendido na livraria inglesa foyles.

Em janeiro de 2001 assumiu uma vaga de vereador na Câmara Municipal de Dourados, tendo exercido por 2 anos a liderança do governo naquela casa de Leis.
Além do árduo trabalho de líder do governo, Biasotto apresentou centenas de indicações, moções e Projetos de Lei.
Dentre as indicações, uma delas teve repercussão nacional, a que faz com que a Prefeitura, ao invés de queimar os galhos de árvores podados na cidade levem-nos para a reserva indígena. Somente quem sabe que muitos índios se utilizam de pés de quiabo seco para fazer fogo consegue dimensionar a importância dessa ação.
Entre as Leis aprovadas destacam-se a do uso do solo em Dourados e a Lei que acabou com o voto secreto na Câmara de Dourados. Essa Lei que pôs fim ao voto secreto foi a primeira aprovada em Mato Grosso do Sul e uma das primeiras no Brasil. Agora os vereadores têm que assumir publicamente o seu voto.

Em fevereiro de 2003 assumiu a Secretaria de Governo, onde permaneceu até 31 de março de 2004, quando se desincompatibilizou para voltar à Câmara Municipal. Na Secretaria de Governo Biasotto empenhou-se em liberar o máximo possível a agenda do Prefeito para que ele pudesse dispor de tempo para viabilizar recursos para Dourados tanto junto ao governo do Estado como junto ao Governo Federal. Nesse sentido assumiu grande parte da responsabilidade da articulação política do governo, mantendo uma relação de harmonia com os demais poderes, atendendo às reivindicações da sociedade organizada e atuando também como espécie de porta-voz junto aos meios de comunicação. Ainda como Secretário de Governo Biasotto intermediou ou contribuiu na intermediação de todas as grandes realizações do governo municipal: retomada da construção do Centro Administrativo Municipal; Asfalto Comunitário; implantação do shopping em Dourados; Organização do Orçamento Participativo; aplicação dos recursos federais, principalmente nas grandes obras de asfalto; implantação do Hospital Universitário; implantação da Universidade Federal da Grande Dourados, enfim, Biasotto teve uma atuação firme e decisiva no sucesso da administração Tetila em Dourados.

Em abril de 2004 retomou o seu mandato na Câmara Municipal de Dourados onde realiza um Mandato Popular, voltado para a organização da Sociedade, para o planejamento do futuro de Dourados e para a solução dos problemas cotidianos do município.
Preocupado em qualificar os debates na Câmara, o mais recente projeto do vereador Biasotto estabelece o “Código de Ética e Decoro Parlamentar” na Câmara Municipal de Dourados.

Sobre os Projetos de Biasotto veja as propostas na página inicial deste site.

Nascido em Borborema, estado de São Paulo aos 28/11/1947.
Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Câmpus Dourados, desde 1974, ano em que se transferiu para Dourados.
Casado com a professora Helena Maria Schvarcz Biasotto, com quem tem três filhos: Mirella, estudante de pedagogia, Etienne, estudante de Engenharia Elétrica e Milenne, estudante de Letras.
Formação: Licenciado em História, pela faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Catanduva, São Paulo.
Especialista em História do Brasil, pela Faculdade Barão de Mauá de Ribeirão Preto.
Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo.
Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo.
Dissertação e Teses defendidas: Para concluir o seu curso de Mestrado Biasotto defendeu a dissertação intitulada "O rei como fonte de justiça nas crônicas de Fernão Lopes". Na conclusão de seu doutorado em História Social defendeu a tese intitulada "Imaginário e Realidade Social nas Crônicas de Fernão Lopes".
Livros Publicados: "O Movimento Reivindicatório do Magistério Público Estadual de Mato Grosso do Sul: 1978-1988, em co-autoria com o prof. José Laerte Cecílio Tetila. "Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberano Leite de Farias". Além dos livros Biasotto publicou vários artigos científicos em revistas especializadas de sua área e mais de duas centenas de artigos opinativos em jornais de Dourados. Principais Atividades: Vereador pelo PT, eleito em 2000, foi líder do prefeito na Câmara de Dourados entre 2001 e 2002. Em fevereiro de 2003 licenciou-se para assumir a Secretaria de Governo onde permaneceu até 31 de março de 2004. Em 1º de abril de 2004 reassumiu sua cadeira na Câmara Municipal de Dourados. Professor universitário desde 1974, com atuação nos cursos de graduação e mestrado em história do Câmpus de Dourados da UFMS.
Diretor do Câmpus de Dourados da UFMS, gestão 1997-2000.
Durante sua gestão foram desenvolvidos o projeto da Cidade Universitária de Dourados e criados vários cursos novos, a saber: Bacharelado em Administração de Empresas, Direito, Biologia, Medicina e as habilitações em Secretário Bilingue e Tradutor Intérprete no curso de Letras. Foram criados ainda os mestrados em História e Entomologia e Recursos da Biodiversidade.
Sócio fundador e primeiro presidente da ADP (Associação Douradense de Professores), hoje SIMTED/Dourados (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados). Sócio fundador e por duas vezes presidente da atual Adourados-SS (Associação dos Docentes da UFMS, Sessão Sindical de Dourados), filiada a ANDES. Fundador e Diretor do Teatro Universitário de Dourados -TUD- grupo teatral que teve atuação ininterrupta de 1974 a 1987, Escritor famoso do Nubico. Criador em 1983 do Centro de Documentação Regional, órgão do Câmpus de Dourados da UFMS que abriga atualmente milhares de documentos sobre a região Centro-Oeste.

A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.

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Livros

As Fabulosas Histórias de Bepi Bipolar

Ser convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria

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2010: O ANO QUE NÃO ACABOU PARA DOURADOS

A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.

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MEDIEVO PORTUGUES: O REI COMO FONTE DE JUSTIÇA NAS CRÔNICAS DE FERNÃO LOPES

Nossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.

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Crônicas: Educação, Cultura e Sociedade

O livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.

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Crônicas: globalização, neoliberalismo e política

Esta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política

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[2009] EDIFICANDO A NOSSA CIDADE EDUCADORA

Esse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.

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[1998] Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberato Leite de Farias

Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.

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[1991] O MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: 1978 - 1988

Momentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.

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